Mostrar el registro sencillo del ítem

Inri: Canción eco-po-ética para un Chile zuritano;
O QUE MAIS TEM? - A ESTÉTICA EM JEAN-LUC MARION

dc.creatorVillegas Restrepo, Juan E.
dc.date2014-06-15
dc.date.accessioned2024-08-16T15:23:26Z
dc.date.available2024-08-16T15:23:26Z
dc.identifierhttps://revistas.upb.edu.co/index.php/escritos/article/view/752
dc.identifier.urihttp://test.repositoriodigital.com:8080/handle/123456789/84072
dc.descriptionThanks to the invaluable contribution of Michel Foucault we now know that the shift of the act of torture from a public and open space to a closed and secret one had a set of quite complex philosophical, political and physical consequences. However, it is worth outlining that, within the context of the military dictatorships of the south area of South America, the act of torture -however faithful to its closed, inaccessible and secret nature- suffered a return to spaces which, without being necessarily public, were open: the registers of men and women who after being sedated, hit and brutally blinded were thrown into the sea, mountains, volcanos and the Chilean desert, confirm such a statement. Because of that, the physical features of the Chilean geography ended up being constituted by the anonymous bodies of all these people. Thus, in his effort to re-build both the body of the State of Chile and the bodies of those who were tortured, Raúl Zurita turns to a philosophical and physical reversal of the Chilean geography in his work INRI. However truth that such a cosmogonic reversal confirms that redemption is denied to these souls, the clever use of the figure of metalepsis as a metonymical linking (which already is) ironically allows these previously whipped bodies, which are always considered to be foreign to the country, to end up structuring the very physiognomy of a Zuritan Chile in which the words "democracy" and "death" are linked in an unbreakable way.en-US
dc.descriptionGracias al invaluable aporte hecho por Foucault, hoy sabemos que la transición del acto de tortura de un espacio público y abierto a un espacio cerrado y secreto trajo consigo una serie de repercusiones filosóficas, políticas y físicas de gran complejidad. No obstante, vale la pena significar que, dentro del contexto de las dictaduras militares del cono sur, el acto de la tortura -si bien fiel a su naturaleza cerrada, inaccesible y secreta- evidenció en ciertos casos una regresión atávica a espacios que si bien no eran públicos sí eran abiertos: los registros de los hombres y mujeres que tras ser sedados, golpeados y brutalmente enceguecidos fueron arrojados al mar, las montañas, los volcanes y el desierto chileno así lo confirman. Debido a esto, los rasgos físicos de la geografía chilena terminan siendo constituidos por los cuerpos anónimos de todas estas personas. Por eso, en su afán por re-construir tanto el cuerpo de la nación chilena como los cuerpos de los torturados, con su INRI (2004) Raúl Zurita apela a una inversión filosófica y física de la geografía chilena. Si bien es cierto que dicha inversión cosmogónica confirma que la redención está negada para estas almas, el despliegue astuto del recurso de la metalepsis, como concatenación metonímica que ya de por sí es, permite que estos cuerpos, antes fustigados, concebidos siempre como ajenos al país, irónicamente terminen por configurar la fisionomía misma de un Chile zuritano en el que los términos "democracia" y "muerte" resultan estar ligados de manera indisoluble.es-ES
dc.descriptionGraças à inestimável contribuição de Foucault, sabemos hoje que a transição do ato de tortura de um espaço público e aberto a um espaço fechado e secreto trouxe consigo uma série de repercussões filosóficas, políticas e físicas de grande complexidade. Não obstante, vale a pena denotar que, dentro do contexto das ditaduras militares do Cone Sul, o ato da tortura - ainda que fiel à sua natureza fechada, inacessível e secreta - evidenciou em certos casos uma regressão atávica a espaços que, apesar de não serem públicos, sim eram abertos: os registros dos homens e mulheres que, depois de serem sedados, golpeados e brutalmente cegados, foram lançados ao mar; as montanhas, os vulcões e o deserto chileno assim o confirmam. Devido a isto, os traços físicos da geografia chilena terminam sendo constituídos pelos corpos anônimos de todas estas pessoas. Por isso, em seu afã por reconstruir tanto o corpo da nação chilena, como os corpos dos torturados, com seu INRI (2004) Raúl Zurita apela a uma inversão filosófica e física da geografia chilena. Se bem é certo que tal inversão cosmogônica confirma que a redenção está negada para estas almas, a expansão astuta do recurso da metalepse, como concatenação metonímica que de si mesma já o é, permite que estes corpos, antes fustigados, concebidos sempre como alheios ao país, ironicamente terminem por configurar a própria fisionomia de um Chile zuritano, no qual os termos "democracia" e "morte" implicam em estar ligados de maneira indissolúvel.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagespa
dc.publisherUniversidad Pontificia Bolivarianaes-ES
dc.relationhttps://revistas.upb.edu.co/index.php/escritos/article/view/752/579
dc.rightshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0es-ES
dc.sourceEscritos; Vol. 22 No. 48 (2014): January - June; 169-188en-US
dc.sourceEscritos; Vol. 22 Núm. 48 (2014): Enero - junio; 169-188es-ES
dc.sourceEscritos; v. 22 n. 48 (2014): Janeiro - Junho; 169-188pt-BR
dc.source2390-0032
dc.source0120-1263
dc.subjectChileen-US
dc.subjectTortureen-US
dc.subjectMilitary Dictatorshipen-US
dc.subjectINRIen-US
dc.subjectRaúl Zuritaen-US
dc.subjectChilees-ES
dc.subjectTorturaes-ES
dc.subjectDictadura militares-ES
dc.subjectINRIes-ES
dc.subjectRaúl Zuritaes-ES
dc.subjectChilept-BR
dc.subjectTorturapt-BR
dc.subjectDitadura militarpt-BR
dc.subjectINRIpt-BR
dc.subjectRaúl Zuritapt-BR
dc.titleINRI: ECO-PO-ETHIC SONG FOR A ZURITAN CHILEen-US
dc.titleInri: Canción eco-po-ética para un Chile zuritanoes-ES
dc.titleO QUE MAIS TEM? - A ESTÉTICA EM JEAN-LUC MARIONpt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


Ficheros en el ítem

FicherosTamañoFormatoVer

No hay ficheros asociados a este ítem.

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem